O trote
O trote estudantil é uma prática antiga realizada nas universidades de todo o mundo. Para muitos alunos, é um ritual de passagem em que os veteranos, como forma de receber os calouros promovem diferentes brincadeiras. Já para outros, o trote é uma forma violenta e abusiva e, portanto, não consideram uma boa forma de dar boas vindas.
Em Juiz de Fora o trote foi proibido de ser aplicado em vias públicas, medida aprovada através da Lei Municipal 13.028. A lei também dividiu opiniões entre alunos e professores, principalmente, porque o diretório acadêmico do curso que descumprir vai ser multado.
Nessa reportagem apresentamos diferentes pontos de vista sobre esse assunto. Através de vários relatos de alunos, de professores, do vereador que criou a lei e, inclusive, contamos nossa experiência vivida, ou não, com o trote.
Essa reportagem foi produzida pelos alunos Igor Santos, Larissa Garcia, Leticya Bernadete, Luiza Dias, Raquel Cataldi e Ruth Gonçalves, como atividade avaliativa final da disciplina Processos de Informação II, ministrada pela professora Lara Linhalis.





O projeto circulou por várias comissões da câmara durante um ano. Durante esse tempo, nenhum, nenhum Diretório Acadêmico ou Diretório Central dos Estudantes interessou discutir a matéria. A nossa lei na verdade ela não proíbe o trote, ela incentiva o trote solidário.

No ano de 2012, em um trote na Faculdade de Comunicação da UFJF-MG, duas alunas usaram placas com os dizeres “cara de sapatão” e “cara de puta”. A repercussão do caso dividiu opiniões não só na Faculdade, como na cidade e no Brasil.