Como foi a sua experiência com o trote?

Arquivo pessoal: Gian Rezende
Gian Rezende - 6º período de Jornalismo da Facom-UFJF.
"Eu não me senti ofendido, a todo momento deixaram claro que não era obrigatório, e eu fui porque acredito que é um rito de passagem, e no final acho que valeu a pena.
Como veterano, fiquei no trote sempre com um rolo de papel higiênico para limpar alguém quando caía alguma coisa nos olhos das pessoas. Não sou de sujar muito as pessoas porque sou meio desastrado pra essas coisas, tenho medo de acabar machucando alguém. Mas gosto de participar sempre pra dar uma ajuda pros calouros. O show de calouros eu acho legal, mas é mais pesado que o trote, com ele, as pessoas podem sim se sentir ofendidas porque é feito de surpresa e as pessoas não fazem ideia do que vai acontecer. Mas sempre foi feito mais para integração da galera do que humilhação. Tanto que a faculdade liberava."


Arquivo pessoal: Gian Rezende
Arquivo pessoal: Giovane Rezende

Luiza Jucá - 6º período noturno de Jornalismo da Facom-UFJF
"Minha experiência foi bem legal e importante, porque foi através do trote que fiz meus primeiros amigos na faculdade, e apesar das brincadeiras um pouco pesadas foi divertido e acabei conhecendo também meus veteranos. Claro, tem pessoas que acabam indo além da conta e isso é ruim, mas fora essas pessoas, foi engraçado e marcante pro meu início de faculdade! Apliquei trote como veterana, e foi legal. Eu e meus amigos que saímos pra fazer as compras e outras pessoas da sala fizeram as plaquinhas, mas o tempo todo pensamos em coisas que não afetassem os calouros como alergia e plaquinhas ofensivas, porque no nosso já tinha dado problema. A experiência é divertida, mas acho que receber é, apesar de tudo, mais marcante!"
Arquivo pessoal: Luiza Jucá

Arquivo pessoal: Enrico Falcão

Arquivo pessoal: Leiliane Germano

Arquivo pessoal: Karoline Discaciati

Arquivo pessoal: Enrico Falcão
Leiliane Germano - 6º período noturno da Facom-UFJF
"Então, eu sou contra trotes violentos. A prática de violência verbal, psicológica e até física faz com que o brilho do primeiro dia da faculdade perca espaço para traumas que podem se estender pelo resto da vida do aluno. Quando fui veterana eu tive bem claro em minha mente: nada de apelidos que possam denegrir a imagem de alguém, não tem necessidade disso, ofender as pessoas gratuitamente é bobeira, é errado. Acho muito legal o trote solidário com doações de sangue, alimentos e livros."


Arquivo pessoal: Karoline Discaciati
Arquivo pessoal: Vaninha Black
Opiniões e experiências de alunos e professores da Facom com o trote